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Pelotão Cívico do 14º BC

Discurso visita DPHCEX

Exmo. Sr.

Gen. Bda. Décio dos Santos Brasil

Cmte da 14ª Bda. Inf. Mtz. – Brigada Silva Paes

ILMOS SR.

OFICIAIS INTEGRANTES DA DELEGAÇÃO DA DIRETORIA PATRIMONIO HISTORICO E CULTURAL DO EXERCITO BRASILEIRO

 

ILMOS SRS.

OFICIAIS INTEGRANTES DA 14ª BDA INF MTZ

 

Prezados Senhores:

 

É com maior alegria e satisfação, que recebo a visita dos senhores, exatamente neste dia festivo de comemoração do aniversário do 62º e 63º BI.

 

O 63º Batalhão de Infantaria, unidade sucessora do 14º Batalhão de Caçadores (16 de Janeiro de 1973), uma unidade com mais de 240 anos de história, procedente da corporação que veio da Corte Portuguesa, denominado Regimento do Moura, em 1767.

 

Já em 1774, o Regimento de Infantaria do Moura, tendo a frente o seu Comandante Coronel Antônio Carlos Furtado de Mendonça, seguiu para o sul, fazendo parte das tropas do General João Eduardo Von Bohm, a fim de expulsar os Espanhóis do território do Rio Grande de São Pedro, hoje Estado do Rio Grande do Sul, na disputa pela primazia do Prata.

 

Por força do Decreto de 23 de outubro de 1793, passou a denominar-se Regimento de Infantaria do Rio de Janeiro, composto de dez companhias (esta data assinala a criação da unidade) e portanto agora neste 23/10, completa 218 anos.

 

Em 28 de Abril de 1818, torna-se 3º Batalhão de Fuzileiros da Corte, composto de um Estado Maior e seis companhias.

 

Em 13 de outubro de 1822, passou a chamar-se 4º Batalhão de Caçadores da Corte, composto de um Estado-Maior, um Estado-Menor e seis companhias e, pelo decreto de 1º de outubro de 1824, continua organizado na Corte e com a mesma denominação e organização.

 

Por força do Decreto de 4 de maio de 1831, passou a chamar-se 4º Batalhão de Caçadores do Rio e em seguida, pela Lei de 25 de Agosto de 1832 passou a denominar-se 2º Batalhão de Caçadores do Rio, composto de um Estado-Maior, um Estado Menor e oito companhias,  permanecendo assim até 1851.

 

O novo Decreto nº 782, de 19 de Abril de 1851 passou a denominar-se 10º Batalhão de Caçadores, continuando sediado no Rio de Janeiro, e em 30 de Setembro de 1852, pelo Decreto 1074, passou a denominar-se 9º Batalhão de Caçadores do Rio e com essa denominação participou de diversas Batalhas da Tríplice Aliança de 1864 à 1870.

 

Durante a guerra do Paraguai, um bravo catarinense, o Cel FERNANDO MACHADO, hoje patrono do 63º BI, escreveria páginas de glória, comandando a 5ª Brigada de Infantaria nas Batalhas de Curuzu, Curupaiti, Potreiro Pires e Itororó, onde foi mortalmente ferido.

 

Em 12 de Agosto de 1870, pelo decreto nº 4572, mudou para 9º Batalhão de Caçadores de Pernambuco, sendo que em 18 de Agosto de 1888, pelo Decreto nº 10.015, manteve a mesma denominação porém na Bahia, com um Estado Maior e quatro Companhias.

 

Já nos idos de 1908, no dia 4 de Julho, por força do Decreto 6971, formou, com as 1º, 2º e 3º Companhias, o 5º Regimento de Infantaria, sediado em Porto União – SC., e com a 4ª Companhia, a 4ª Companhia isolada, sediada em Natal-RN.

 

Pelo aviso de 1º de Janeiro de 1909, o 5º RI, transfere-se para Ponta Grossa, de onde, em 1914, segue para o Contestado e continua no Contestado até 1916, quando retorna a Ponta Grossa

 

Em Novembro de 1917, foi transferido de Ponta Grossa para o Estado de Santa Catarina, o 5º RI, constituído de três Batalhões, o 13º, o 14º e o 15º Batalhões:

 

O 13º para Joinville

O 14º para Itajaí

O 15º para Florianópolis, este sem efetivo.

 

Com a modificação da Organização do Exercito, foi extinto o 15º BI e transferido a sede do 14º para Florianópolis.

 

Continuando a execução da nova organização do Exercito, em janeiro de 1920, foi extinto o 5º RI e foram criados as seguintes unidades

 

O 13º Batalhão de Caçadores, em Joinville

O 14º Batalhão de Caçadores, em Florianopolis

 

O 14º BC ficou aquartelado, no velho quartel do Campo do Manejo, área atualmente ocupada pelas instalações do Instituto Estadual de Educação de Florianópolis, quartel este construído em 1791, para alojamento de simples Companhia da época, obsoleta para abrigar os diversos e complexos efetivos das subunidades de um moderno Batalhão de Infantaria.

 

Em 1924, embarca com destino a São Paulo para combater os revoltosos.

Logo após a revolução de 1930, o Interventor Federal do Estado de Santa Catarina, Dr. Nereu Ramos, interessou-se por um melhor aquartelamento para o Batalhão, e propôs ao Governo Federal, por intermédio do Ministério da Guerra, a troca do velho edifício do Campo do Manejo e respectivo terreno, por uma nova área que comportasse o 14ºBC, no continente, sendo lançada a pedra fundamental do novo Quartel, no Estreito, em 8 de Julho de 1934, vindo a ocupar o Pavilhão do novo Quartel em 10 de agosto de 1936.

 

Em 05 de maio de 1944, foi organizado o Contingente de Praças do Batalhão para integrar a Força Expedicionária Brasileira, com 214 Praças, sendo:

 

10 de maio de 1944 – Embarque da 1ª turma

11 de maio de 1944 – Embarque da 2ª turma

12 de maio de 1944 – Embarque da 3ª turma

 

Em 16 de janeiro de 1973, o 14º Batalhão de Caçadores, foi transformado em 63º Batalhão de Infantaria.

 

Em 07 de março de 2.008, na Fortaleza do Mar do Sul, Av. Aniceto Zachi 983,  em Palhoça – Sc,  foi Inaugurado o Pelotão Cívico do 14º BC, com a finalidade de manter viva a chama do 14º Batalhão de Caçadores, preservando assim a memória de seus usos e costumes em especial a moto mecanização militar brasileira, e também resgatar, junto aos colégios que o visitam, o respeito a Hierarquia, disciplina e amor a Pátria.

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